terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cavalinha....


Equisetum arvense L. É um dos seres vivos mais antigos do planeta, mais antiga que as baratas. Hoje, é possível encontrar em quase todas as regiões do mundo, com exceção da Nova Zelândia e Austrália, em proporções menores. Rica em sílica, sempre foi muito usada na polia de metais, como se fosse hoje, a "palha de aço" para a limpeza de panelas. A cavalinha apresenta bons teores de cálcio, ferro, magnésio, tanino e sódio. Na Antiga Roma, era usada em infusão para o tratamento de problemas respiratórios, infecções urinárias e da próstata. Atualmente, são atribuídas à cavalinha propriedades capazes de amenizar enxaqueca, combater hemorragias e fortalecer as paredes das veias, evitando a formação de depósitos de gordura. Com seu poder remineralizante, o chá de cavalinha é um poderoso aliado das mulheres que estão ultrapassando a faixa dos 40 anos. Ajuda a repor os minerais perdidos e afasta o perigo da osteoporose. Em excesso, há risco de intoxicação e irritação intestinal. Pesquisas identificam na cavalinha glicosídeos flavônicos, saponinas, ácido gálico, potássio e sílica como os principais responsáveis pela ação diurética e remineralizante, que permitem a eliminação de substâncias tóxicas. Diurético suave com ação reguladora e adstringente do trato genito-urinário, pode ser usada em casos de incontinência noturna de crianças. Como antiinflamatória ela atua em casos de inchaço e inflamação da próstata. Estimula o metabolismo cutâneo, acelera a cicatrização e aumenta a elasticidade de peles secas. Atua como hidratante profundo. Também age como abrasivo, em razão do seu alto teor de silício. Ajuda na recuperação de ferimentos.

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