segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Amora...


Morus nigra.
Sua origem é asiática. É uma fruta doce com pouca acidez, saborosa e medicinal.
Rica em vitaminas A e C. Age como adstringente natural. O chá das folhas de amora é muito usado popularmente como repositor hormonal. Você não deve deixar de consultar seu médico, muito menos de tentar gostar do chá que é tão natural e usar menos veneno. Um artigo publicado na Folha de São Paulo, pesquisadores da Universidade de Scranton, admitiram que com 3 copos de suco de amora ao dia pode aumentar, de modo significativo, a taxa de colesterol bom no sangue, ampliando com isso os níveis de antioxidantes, além de reduzir o risco de doenças de um modo geral, do coração. Além dos benefícios para o coração, estudos anteriores têm comprovado que a amora pode ajudar a prevenir infecção urinária, reduzir o risco de úlcera e câncer no estômago, alivia a diarréia.
Quem chegou à menopausa, poderá fazer uso do chá diariamente. Os calores vão ficar longe e a sensibilidade para o sexo vai aflorar um pouco mais. Popularmente é conhecida por fazer bem ao coração das mocinhas apaixonadas e sofredoras. Existem inúmeras receitas do uso da amora. A minha é uma bem original: quando você encontrar um pé de amora, faça o favor de só sair debaixo dele depois de estar com a boca e mãos roxas. Tenha a delicadeza de não machucar os galhos, garanto que é uma delicia. Outras receitas você pode ir descobrindo e para fazer uma geléia de amora não existe segredo. Lave as frutas e coloque numa panela e deixe cozinhar em fogo baixo até ficar tudo cremoso, na minha não coloco açúcar. Caso você goste bem doce, coloque 1 xícara de açúcar para cada quilo de amora e cuide para não grudar muito no fundo da panela. Fiz um poeminha para elas na primavera do ano passado, quando as meninas estavam lá em casa, colhendo o que encontravam pela frente.
"Amor as" ...
Quando elas chegam são como códigos
que existem complementando o amanhecer
e cujas espécies estão dispostas amorosamente.
Ligações amorosas, ligações perigosas
despercebidas em amores propensos...
num beijo maduro e colorido, beijo a primavera
que não tenho mais como saber beijar.
Para a Vanda "Nino".


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